quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Conheçam Invento



A INVENTO é uma banda que tem por objetivo, resgatar parcialmente os timbres e sonoridades característicos do “rock anos oitenta”, mas sem deixar de lado a preocupação com o tracejo de uma identidade própria, original e moderna.

Além da questão atinente à sonoridade, o grupo dá atenção especial às suas letras. De forma descomplicada, busca motivar o público ouvinte a trabalhar sua própria interpretação. A pretensão é a de se expor, sempre, um ponto de vista aberto, de forma a permitir que o subconsciente de cada um (re)encontre nas entrelinhas das canções, sentimentos e conclusões pessoais.

As influências musicais são diversas: o som forte e cru de Barão Vermelho, The Strokes e Oasis, as nuances vocais de Cazuza, as guitarras melódicas de Herbert Vianna (Paralamas) e David Guilmour (Pink Floyd), os violões das músicas de Tom Petty, os tons e letras reflexivas de Coldplay e Keane, dentre outros.

A banda nasceu em Vitória – ES, em meados de julho de 2006. Tudo começou pelos corredores de uma escola de música de Vitória, local onde Leonardo Laruccia (bateria) e Eric Roland (baixo) se conheceram. No mesmo ano, Roberto Galluzzi (Guitarra, Violão) foi integrado ao grupo, oportunidade em que os três passaram a ensaiar no estúdio da própria escola. Nessa época surgiu a primeira composição própria, que por essa razão recebeu o mesmo nome da banda: INVENTO. Porém, a formação em trio acabava por não atender os delineamentos musicais alcançados, e assim, os três integrantes decidiram expandir os horizontes.

Victor Medeiros foi convidado a ingressar no grupo para assumir os vocais e violões. Sua presença acrescentou ingredientes fortes ao trabalho autoral do grupo, e contribuiu para que a fluência criativa se tornasse mais evidente. Várias músicas foram sucessivamente compostas, o que motivou o grupo a prosseguir com seus trabalhos.

A partir de 2008, as gravações em estúdio se iniciaram em ritmo forte, e prosseguem até esta data. Já são 06 (seis) canções gravadas e mixadas, disponíveis para audição. Nesse trabalho, a banda recebe a valiosa contribuição de Jam Penitenti, ex - integrante da banda Dallas Company (que ganhou notoriedade nacional em 2002 com a música "Festa de Peão"), atual componente da dupla Jam & Jameika. O interessante é que, apesar de Jam ter ligações fortes com a música sertaneja, suas atividades na área de produção são consistentes, e abrangem de forma eficiente os mais variados gêneros musicais. É peça valiosa no trabalho da banda.

É de se ressaltar, que desde 2009 a banda encara um ritmo consistente de shows e participação em festivas. Nem o afastamento temporário de Eric Roland (que por quase um ano foi substituído por Vinícius e Erick Laruccia), e o definitivo de Leonardo Laruccia (que cedeu seu posto a Gustavo Pinho) impediu o prosseguimento dos trabalhos.

Conforme já antecipado acima, a INVENTO acaba de lançar seu primeiro EP independente, intitulado “Isqueiro do Nero”, que representa uma prévia do primeiro CD independente que está por vir. A aceitação do público tem sido excelente, e isso tem sido retratado nos comentários recebidos via Twitter, no bom número de acesso e audições das músicas no MySpace e PalcoMp3 da banda, e em participações recentes na rádio e televisão.

A INVENTO ingressa no ano de 2010 com uma formação forte, tomada pelo desejo de honrar a produção artística capixaba. Para tanto, se esforça a fim de apresentar um trabalho coeso e com identidade própria, singular. A pretensão é de se expor um ponto de vista aberto, de forma a permitir que o subconsciente de cada um encontre nas entrelinhas os verdadeiros recados e intenções.





Entrevista com Invento


Blog: Há quanto tempo vocês atuam no mercado musical?


Invento: A inVento tem quatro anos de estrada, ou seja, iniciou suas atividades em 2006. Como qualquer banda, o início foi bem difícil. Tivemos problemas para consolidar nossa formação, e, somente quando isso foi superado, conseguimos nos dedicar de forma verdadeira à composição de nosso trabalho autoral. A partir desse momento, a fluência criativa foi tão grande que decidimos dar o passo seguinte, entrando em estúdio para efetuar a gravação das músicas que já havíamos finalizado. Foi quando, em meados de 2007, conhecemos o produtor musical Jam Penitenti, ex - integrante da banda Dallas Company (que ganhou notoriedade nacional em 2002 com a música "Festa de Peão"), atual componente da dupla Jam & Jameika. O interessante é que, apesar dele ter ligações fortes com a música sertaneja, suas atividades na área de produção musical são excelentes, e abrangem os mais variados gêneros (em nosso caso, o rock n’ roll). Jam possui uma sensibilidade incrível, o que nos ajuda muito, até hoje, na definição de timbres e arranjos, e é peça importante em nosso trabalho.


B: Qual a relação de vocês com a música?

I: VICTOR: Quando ainda era criança, minha mãe me colocou em uma aula de piano. Rapidamente percebi que o meu instrumento natural não era aquele, mas sim o violão. Aprendi a tocar, e desde então, mantive relações fortes com a mpb e o rock em geral. Gosto de compor, e vejo na música a minha realização pessoal. O palco é o local onde me sinto à vontade para por para fora toda minha expressividade. E é ali onde eu quero ficar!

ERIC: Cresci vendo meu primo tocando Ramones na guitarra, e amigos tocando músicas de rock'n roll, tais como Guns n’ Roses, Scorpions, Iron Maiden . Por isso me senti prontamente atraído pela música. Comecei tocando no violão músicas do Legião Urbana, mas o que me atraiu foi o baixo, logo depois que ganhei a primeira fita cassete do álbum O Papa é Pop dos Engenheiros do Hawaii. Ali vi a versatilidade que poderíamos ter, tendo como grande inspiração o músico Humberto Gessinger.

GUSTAVO: Comecei a gostar de música já muito pequeno, em grande parte por influência do meu irmão (que hoje é músico profissional). Comecei a aprender violão e guitarra, e quando "ganhei" uma bateria mudei de instrumento. Quando jovem eu era mais rockeiro, mas com o tempo passei a curtir muito outras coisas, especialmente jazz, soul e música brasileira, e meu gosto segue extremamente variado hoje em dia. Sinceramente não consigo imaginar minha vida sem música.

ROBERTO: Seria ilusório afirmar que minha vida seria completa sem a música por perto. Aprendi a tocar guitarra aos quatorze anos, motivado pelos tradicionais festivais de música de colégio. Meu sonho era o de, um dia, subir no palco e tocar músicas do Nirvana, Guns, Barão... Tive duas bandas entre os anos de 1994 à 2000, período em que cresci muito mais pelos erros do que pelos acertos. Essas experiências me permitiram amadurecer minhas idéias acerca da profissão de músico, e me abriram portas para a construção de um caminho sólido rumo ao meu futuro. A inVento é hoje o retrato forte e concreto dessas palavras: um plano concreto levado com seriedade e paixão!


B: Como vocês vêem o cenário brasileiro atual?

I: O reavaliamos a cada dia. Se traçarmos um paralelo com o passado, poderemos afirmar, com segurança, que ele é bem diferente daquele que existia há vinte ou trinta anos atrás. Naquela época, o surgimento de bandas como Barão Vermelho (Cazuza), Paralamas do Sucesso, Titãs e Legião Urbana, gerou uma revolução nas mentes das pessoas, que, ao se identificarem, passaram a ver no rock um prato cheio contra a censura ainda imposta pela ditadura militar. Além disso, as gravadoras eram as grandes responsáveis por avaliar e decidir quais artistas mereceriam divulgação em nível nacional, ou seja, elas tinham um poder sobrenatural em suas mãos. Isso mudou! Hoje temos uma democracia forte, que gera total liberdade de expressão. Junte-se a isso o recente fenômeno da internet, e teremos um cenário brasileiro rigoroso, eclético, onde os gritos mais distantes agora podem ser ouvidos por milhões de pessoas, não apenas aqui, mas também em todo o mundo. PARA NÓS, esse cenário se torna um grande desafio, mas, ao mesmo tempo, é a melhor das oportunidades para que possamos mostrar que, em tempos atuais, ainda é possível inovar, fazendo com que as mentes das pessoas trabalhem a sua emoção, ouvindo e interpretando nossas canções.


B: Quais são os projetos futuros da banda?

I: São muitos! Neste momento acabamos de lançar o EP “Isqueiro do Nero”, que contém as seis primeiras canções próprias gravadas pela inVento. Trata-se de uma grande divulgação do nosso trabalho. Agora, nossa meta é a de por os pés na estrada para fazer mais shows e participar de vários festivais de música em todo o País.


B: O que a internet representa para a carreira de vocês? Ela é um meio facilitador?

I: A internet é um grande fenômeno dos tempos modernos Com ela, podemos divulgar nosso trabalho de uma forma inovadora, fato que seria impensável há tempos atrás. Utilizamos o myspace e o palcomp3 como portais de divulgação de nosso trabalho, e buscamos, ali, retratar um pequeno histórico de nossa carreira, a fim de que o internauta possa nos conhecer melhor. Sob essa ótica, a internet acaba sendo um meio facilitador. Mas, nós mantemos os pés no chão: temos consciência de que o verdadeiro meio facilitador de qualquer artista, é a veiculação direta, ou seja, o contato com o público. É com essa troca de energia que se concretiza a verdadeira publicidade, e o fortalecimento da carreira. Sob esse ponto de vista, a internet deve ser vista como uma ferramenta acessória, e não principal. O nosso objetivo não é ficar em frente a um computador, mas sim, subir no palco e tocar. É isso que nos faz feliz


B: Um show marcante.

I: O show marcante para nós foi o realizado no Teachers Pub, em julho de 2009. Naquela ocasião, estávamos deixando a rotina de gravações em estúdio para começar a tocar e por à prova o nosso trabalho. Para nossa felicidade, o público foi imensamente receptivo, cantou junto, e nos brindou com uma interação fantástica. A partir desse momento, tivemos a certeza de que estamos no caminho certo, e que a música pode realmente proporcionar realização profissional


B: Se vocês pudessem dividir o palco com alguém, com quem seria? E por quê?

I: Se Cazuza estivesse vivo, ele seria prontamente convidado. Nos identificamos muito com seu estilo, e desejamos trilhar passos semelhantes, ou seja: construir uma carreira sólida e compor músicas marcantes que falem com os sentimentos das pessoas. Mas como a sua presença hoje é permitida apenas em pensamento, convidaríamos Roberto Frejat e a galera do Barão Vermelho. É uma banda marcante, com uma história muito bem consolidada, e que também nos influencia. Seria uma honra dividir o palco com essas pessoas.


B: Quais foram as maiores conquistas até agora?

I: O lançamento do EP “Isqueiro do Nero” foi a nossa maior conquista até esse momento. Divulgar nossas canções, e receber uma resposta positiva do público, são fatos que têm nos deixado muito felizes e otimistas quanto ao nosso futuro.


B: E as dificuldades?

I: Elas sempre existem. No mundo artístico, nada vem de bandeja, ou seja, tudo depende de muita persistência, esforço e suor. Mas, se tivéssemos que eleger um momento realmente difícil, indicaríamos o ano de 2007, época em que a banda já tinha seu ideal bem traçado, mas tinha dificuldades de encontrar um vocalista adequado. Foram muitos testes fracassados, duas pessoas chegaram a ser “oficializadas”, mas apenas durante um curto espaço de tempo. Quando já estávamos quase desistindo, encontramos Victor Medeiros, que repentinamente mudou nossa cara, repaginou nosso estilo e nos fortaleceu.


B: O que vocês diriam para seus novos admiradores?

I: Diríamos que não fazemos da música um negócio, mas sim um meio de realização pessoal. Todos os integrantes da inVento gostam do que fazem, sentem prazer em subir no palco para, juntos, tocarem suas próprias canções. Temos o desejo sincero de fazer com que nossas músicas realmente sensibilizem as pessoas, permitindo que elas sonhem, reflitam sobre suas vidas, se sintam bem. A música é um auto – retrato, uma entrega de personalidade. E se fazemos isso com tanto entusiasmo, acreditamos que nossas canções possam levar aos nossos novos admiradores um pouco dessa força positiva que envolve cada um de nós. Se algum dia, em nossos shows, nos depararmos com uma única pessoa que conheça nosso trabalho, e cante junto conosco um refrão, já nos sentiremos realizados!





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